Neurocirurgia

Aneurisma Cerebral

Confira abaixo algumas informações sobre a doença:


O QUE É UM ANEURISMA CEREBRAL?

Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal do segmento de uma artéria do cérebro, o que pode levar à ruptura da mesma pois esta região é menos resistente. Quando ocorre esta ruptura, há um acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVC-H), denominado de hemorragia subaracnóidea ou hemorragia meníngea.

QUAL A SUA FREQÜÊNCIA?

O aneurisma ocorre em até 7% da população, sendo mais freqüente em descendentes orientais. Em famílias onde há ocorrência de mais de um caso de aneurisma, os parentes de 1° grau(irmãos e filhos) possuem um risco maior de desenvolverem aneurisma. Mulheres têm maior probabilidade de desenvolver aneurismas cerebrais.

POR QUÊ OCORRE A RUPTURA?

A ruptura do aneurisma pode ocorrer durante toda a vida, mas é mais frequente entre a quarta e quinta década de vida. Ocorre pela fragilidade da parede do próprio aneurisma, aumentando o risco de acordo com o crescimento do aneurisma.

QUAL A GRAVIDADE DE UM ANEURISMA?

A ruptura de um aneurisma cerebral leva à morte a um terço dos pacientes logo nas primeiras 24h. Alguns pacientes podem apresentar mais de um episódio de hemorragia do aneurisma cerebral, aumentando o risco de óbito.

UM MESMO PACIENTE PODE TER MAIS DE UM ANEURISMA?

Sim. Em 20% dos pacientes com aneurisma cerebral ocorre o que chamamos de aneurisma múltiplo, ou seja, apresentam mais do que um aneurisma.

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM ANEURISMA?

Outros fatores de risco são: hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabete mélito (açúcar no sangue) e tabagismo (fumo) e o uso de entorpecentes como cocaína.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

O sintoma mais comum é cefaléia de grande intensidade acompanhada de vômitos, convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem ptose palpebral (queda súbita da pálpebra) acompanhado de cefaléia. Outros, perda progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma. Com o decorrer das horas a dor de cabeça pode evoluir para uma dor importante na nuca e levar a “rigidez de nuca” que é comum na meningite, ou dor nas costas e pernas. Isso ocorre por que o sangue escorre da cabeça para a coluna e “irrita” as raízes nervosas provocando dor nas costas.

COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?

Os pacientes com aneurisma cerebral que não romperam, apresentam dificuldade de diagnóstico por parte do médico. Os aneurismas não rotos não dão dor de cabeça. O especialista experiente deverá solicitar uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética. Somente nos aneurisma muito grandes podemos fazer diagnóstico dos mesmo com uma tomografia computadorizada do encéfalo. Muitas vezes o paciente já chega em coma ao hospital. Cabe ao médico solicitar uma tomografia computadorizada do encéfalo que deve demonstrar sangue no espaço subaracnóide ou hematoma cerebral (coágulo dentro do cérebro). Caso a tomografia computadorizada seja normal e o paciente apresente rigidez de nuca o médico procede a uma punção lombar para ver se há sangue no líquido que banha o cérebro e a espinha, chamado de “líquor”. Nos pacientes com hemorragia por aneurisma cerebral o líquor – que é da cor da água – aparece avermelhado pelo sangue da hemorragia.

COMO SE TRATA?

O tratamento dos aneurismas não rotos deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu tratamento junto com seu médico. Diferente dos aneurismas rotos, os quais são uma urgência médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. A partir da metade da década de 90, foi desenvolvido um método denominado “Embolização” ou “Tratamento Endovascular”, que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha (artéria femural) e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Há casos em que a estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe alternativa a não ser o tratamento cirúrgico.

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